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Nada além de um punhado de sombras e outro tanto de vazio misturados.
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O vazio transformado em universo.

In the end;

25.3.10


Ela estava morrendo. Queria surtar, gritar, esperniar; arranjar qualquer modo de fazer a dor parar, ou simplesmente distrair-se canalizando sua raiva em outra coisa, mas não lhe era permitido. Tudo que lhe ofereciam era o silêncio.



Um silêncio preenchido por seus ofêgos e o som do sangue chocando-se contra os azulejos brancos do banheiro. Não podia gritar. A cada vez que tentava pronunciar algo, sua garganta protestava com os acessos de tosse e então, o sangue jorrava.



Talvez fosse melhor acabar de uma vez com toda aquela ânsia por liberdade. Acreditava no pós-morte, em algo que finalmente a faria livre.



Com dificuldade, molhou os dedos no sangue e escreveu na parede: “Don’t be afraid, Alice. I’ll come back for you.”. O espelho quebrado serviu como instrumento para o seu fim. Um corte profundo na garganta.



Ela jamais retornou. Talvez tenha finalmente encontrado a liberdade.

Postado por The Ghost Writer às 21:04 0 comentários  

Marcadores: Alice

Perdição

3.3.10


E o fulgido luar que, agora,

Resplandece em sua pele nua

Sobrepõe sobre ela uma brancura esplêndida

Da qual não sou capaz de apreciar

Nem mesmo na mais bela das virgens



Oh, doce e promiscua garota

Encoberta por um manto de tormentas

És tão desejosa quanto sombria

Enquanto cintilas sob a lua

No mais singular dos gemidos

Assimilado ao gozo, o sangue

Escorre do corpo de teu amante



Quem dera eu

Fosse rico homem

Capaz de pagar por teus encantos

E ser embalado pelo mais belo dos prantos

Extasiado entre tuas carnes

Faria-me do do desejo o sudito

E minh'alma

Ao inferno entregaria


Postado por The Ghost Writer às 16:26 0 comentários  

Marcadores: Poesia

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