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Nada além de um punhado de sombras e outro tanto de vazio misturados.
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O vazio transformado em universo.

Cinza

28.6.10

Os olhos focados em um ponto distante, o qual os outros não podiam definir; não podiam definir pois estavam fixados dentro dela mesma. O quê ela via? Bocas, sorrisos, corpos, abraços, camas quentinhas e muito amor em pouco tempo. Chamaram uma, duas, três vezes; ela não atendeu, mas os ouvidos estavam atentos, apurados. O quê ela ouvia? A chuva batendo na janela, a risada estrondosa, os gemidos gostosos, a respiração próxima e as juras de amor. Ela ouvia sua própria alma gritando; pedindo por socorro, querendo sair daquela ilusão a qualquer custo. Ela via as nuvens cinza fechando tudo dentro dela, embaçando as janelas e trancafiando a dor. Elas queriam sair – ah!, como queriam. E então choveu de dentro pra fora, transbordando os tornados, os segredos, os desejos e os receios daquela que estava ali, tão perdida no mundo e concentrada dentro de si mesma. Choveu. Molhou o rosto, a roupa, a alma, mas não lavou; as nuvens continuaram lá, cinzas, presas no olhar distante, esperando só mais um pinguinho de saudade pra transbordar outra vez.

Postado por The Ghost Writer às 14:42 0 comentários  

L'amour

12.6.10


Existe tanto amor aqui dentro e tão pouco espaço. De uns tempos pra cá eu acho que venho transpirando amor, espalhando por cada canto em que passo. Transborda nos sorrisos, no encanto, nas lágrimas, no canto, no olhar, nos gestos. Eu existi até certo ponto, depois me tornei amor. Quiçá um dia tornar-me-ei tormenta. Mas, por enquanto, o fascínio do ser-amor me satisfaz.

Quem é amor vive de vento, de brilho, de lua. Vive pendurado na ponta de uma estrela cadente, dançando na beira do abismo, sorrindo pro perigo, sem medo de cair. Quem é amor não quer futuro, quer o hoje, o agora; o sentimento.

E pra quê mais? Você está deixando-se levar pela correnteza até a queda d’água, pra quê certeza? Deixa fluir, deixa nadar, deixa morrer e flutuar; acreditar. E quando chegar bem pertinho e já tiver se entregado pro medo, você percebe que tem asas.

É amor. Vertendo por cada poro, dançando em cada passo, cantando em cada sorriso e amarrado em um laço, firme no seu coração. Deixa transbordar.

Postado por The Ghost Writer às 22:51 0 comentários  

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